quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

E foi aprovada a Lei da Palmada...

Mas com bom senso, em minha opinião. O texto foi modificado, segundo a Folha Online, então acredito que o resultado seja interessante.

Para recordar a polêmica, uma matéria relâmpago que escrevi. Espero que gostem :)

Lei das palmadas - será que vale a pena?


O novo projeto de lei que pretende proibir que adultos usem palmadas para punir as crianças e adolescentes está dando o que falar. Desde que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a proposta e a enviou ao Congresso, mães, pais, psicólogos, pedagogos e educadores têm se posicionado diante da possibilidade de aprovação da ideia.

A justificativa para a proposta de atualização do Estatuto da Criança e do Adolescente é que a medida possa diminuir os casos de violência contra menores, que muitas vezes acontecem dentro das casas dos pequenos, tendo os pais como responsáveis por abusos.

A pedagoga Maria Fernanda da Fonseca explica que bater realmente não traz resultados positivos na educação dos filhos. "O processo de educar não pode ser violento, pois a resposta também poderá ser a mesma, uma vez que ensinar envolve uma aprendizagem e o modelo nesse caso é muito importante."

De fato, a mentalidade e os valores da sociedade moderna passaram por diversas mudanças desde os anos 1970, e a ideia de que pancadas vão fazer uma criança ou adolescente ser melhor parece mesmo ultrapassada.



Por consequência, temos pais mais conscientes. Michele Patrício do Nascimento tem uma filha de três anos e conta que já perdeu a paciência com a menina: "Uma vez, ela respondeu para mim. Eu dei uma bronca, falei firmemente com ela. Como não adiantou, coloquei-a de castigo, mas não bati". A vendedora se diz contra a violência e a favor de uma educação genuína, que vem de dentro dos lares.

Porém, Michele não concorda que exista uma lei para proibir os pais de darem "palmadinhas" e "beliscões" em seus filhos. O problema, segundo ela, é que podem surgir denúncias exageradas de um vizinho que tenha visto uma criança chorando sem necessidade, por exemplo.

A atendente Gesmair Ferreira dos Anjos, mãe de três moças, concorda com a vendedora e acrescenta: "Quem tem que dar educação para o filho é a mãe. Quando ele a enfrenta, responde ou não obedece, pode sim levar uns ‘tapinhas’". Para ela, os responsáveis devem apenas ter atenção para não machucar o pequeno.

Até os especialistas admitem que, de vez em quando, é preciso castigar as crianças e adolescentes, mas sem exagerar. "Quando chega ao estágio do castigo, é sinal de que o diálogo não foi suficiente, portanto o castigo adequado - sem violências - é necessário para que se estabeleça um limite entre o desejo e a possibilidade. Com isso, os pais mais uma vez usam de uma ação para educar", afirmou Fernanda.

Esse é o caso de Kyung Hee Suh. A arquiteta e mãe de um adolescente lembra que recorria ao castigo sempre que o filho não a ouvia. "Quando ele era pequeno, eu o deixava no quarto sem poder assistir televisão e o mandava pensar. Agora que ele cresceu, procuro conversar ao máximo para que entenda por que determinado comportamento não é bom para ele."

Mas, assim como as outras mães, Kyung defende as "palmadinhas para mexer com a moral do pequeno" e acredita que o Estado deve interferir na criação de uma criança apenas quando houver agressão ou violência.

"Quando minha filha não obedece, falo com ela três vezes. Se não adiantar, dou uma palmadinha de leve, e ela sossega", disse a dona de casa Jacqueline Serafim, mãe uma menina de nove anos.

No entanto, Jacqueline admite que a lei possa amenizar a situação de pequenos que vivem com pais violentos: "Já vi gente batendo nos filhos com vassouras, para machucar mesmo. Talvez, se houver uma lei, essas pessoas fiquem com medo e pensem antes de tocar numa criança".

Para Fernanda, os menores já são protegidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, já que, mesmo antes do novo projeto de lei, o Estatuto já previa punições a quem maltrata os pequenos. O que falta mesmo, segundo ela, são atitudes práticas. "Talvez o Governo ajudasse mais com ações efetivas na proteção da criança e do adolescente no Brasil, em vez de criar mais leis."

Veja esse texto no Vila Mulher.

Apenas 12% cumprem metas de fim de ano

Emagrecer, arrumar um namorado, pagar as dívidas... Quando 2010 estava no finalzinho aposto que você repensou sua vida e, pelo menos, tentou estabelecer objetivos para 2011. Mas o difícil mesmo é colocar tudo isso no papel, arregaçar as mangas e partir para a conquista desses sonhos.

Uma pesquisa realizada na Inglaterra ouviu três mil pessoas e constatou: apenas 12% delas cumprem as metas de final de ano. Ainda segundo o estudo, somente 52% acreditam que conseguirão atingir seus objetivos no ano seguinte.

Apesar de não ter sido feita em terras brasileiras, a pesquisa apontou um hábito que também predomina por aqui. Poucos são os que traçam planos, e, mesmo quem faz isso, muitas vezes não consegue executar o que foi planejado. "Isso ocorre, principalmente, porque as pessoas não sabem quais os caminhos seguir para cumprir suas metas", explica Villela da Matta, presidente da Sociedade Brasileira de Coaching. Para ele, como a cultura de planejar não é muito difundida em nosso país, tem aumentado a procura por coachs - profissionais que orientam seus clientes para que cheguem até os objetivos estabelecidos. "Vale ressaltar que o mercado de coaching cresce cerca de 300% ao ano, no país", completa o especialista.

Tudo porque, normalmente, as pessoas têm dificuldades para identificar propósitos e traçar metas tangíveis para chegar até eles. Por isso, buscam alguém que as ajude a pensar de maneira mais prática e direta. "No processo, a pessoa adquire autoconfiança e segurança. Somando-se isso às metas já identificadas e estipuladas e ao apoio do coach, o cliente terá plenas condições de atingir sonhos antes tidos como impossíveis", afirma da Matta.

A opinião do coach faz sentido. Quando deixamos nossos sonhos apenas no plano do pensamento, fica difícil traçar um caminho com metas tangíveis que nos leve até eles. Então, parecem mesmo impossíveis. Portanto, a ideia é "sonhar com os pés no chão", ter desejos reais e correr atrás deles. "A questão é que as pessoas querem ser felizes e não sabem por onde começar", acredita o especialista. Então, contratar um profissional da área pode sim ser uma boa pedida - principalmente para as mais desencanadas.

Para os casais, a dica é que os dois façam uma breve reunião, compartilhem as expectativas para o próximo ano e estabeleçam sim alguns passos para a conquista dos desejos. Se quiserem comprar um carro, por exemplo, podem também começar a pensar no melhor mês - em que as taxas costumam estar mais baixas -, guardar certa quantia de dinheiro por um tempo determinado ou quem sabe aplicar um valor para que haja lucros mais rapidamente.

Embora tudo pareça complicado, não é bem assim. É bom lembrar que cada caso precisa de atenção especial, pois tem suas particularidades. Então, não desista no primeiro obstáculo. Lembre-se que, com metas traçadas e concluídas, você pode passar o final do ano que vem muito mais realizada e feliz!

Veja esta matéria publicada no Vila Mulher

sábado, 7 de maio de 2011

Declaração

Vou deixar de lado minha vergonha e dizer...
Falar desse que não é apenas um sentimento, que é o que me mantém viva hoje.
Falar de coisas ocultas, escuras e encobertas que habitam meu coração.
Lembrar dos primeiros dias, e pedir não para que voltem, mas para que sejam renovados e que venham outros dias melhores.

Lembrar de tudo, do sentido de tudo.
Já pensei tanto, já procurei tanto amor
Mas sem você nada disso tem sentido...
Sem você eu teria apenas uma sobrevida, triste, sem consolo
Sem você eu jamais saberia o que é o amor, a fidelidade e a aliança.

Sem você eu não saberia o poder de algumas lágrimas, de um sentimento limpo e sincero.
Sem você eu não sei viver, eu não quero continuar
Não vale a pena se você não for comigo
Sem você nada valeria a pena
Eu quero teus sonhos pra mim, os meus são tão pequenos.

Eu quero a tua vida de volta,
Eu descobri hoje, novamente
Que ao entregar tudo, não perdi nada
Pelo contrário, ganhei vida eterna
Vida cheia de... vida
Ainda que o caminho não sejam só flores
Eu quero o teu caminho.

Aceita mais uma vez um coração que já sofreu tanto
Mas que é teu, e jamais deixará de ser...
Que tudo o que eu faça venha refletir a tua luz e o teu amor
Meu Senhor...

sábado, 30 de abril de 2011

Contradições

Acho que todos já fizeram algo que não queriam. Ou melhor, que queriam lá no fundo, mas não n superfície.

Enquanto muitos pedem forças para lutar, eu pedi para desistir. Enquanto todos pediam para sonhar, eu pedi para sorrir. Enquanto todos pediam a continuação, eu pedi o final. Mas o final não veio.

Seguir o coração? Não, pedi para seguir a razão, a indignação. Presente que não me foi dado.

Pelo contrário, foi-me dada a contradição dentro de mim mesma. Então, vou sim tentar compreendê-la em vez de recusar...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Príncipe

Ele já não existia. Por decisões e indecisões, seu coração sofria. O Rei sofria. A princesa sofria.

Sim, ela não queria saber, mas sabia. Só queria entender, mas não era capaz. Esperaria, e o problema não era esperar. Curiosamente, o problema era saber.

O príncipe fora sequestrado. Se abandonara e se sentia abandonado. E ninguém sabia onde encontrá-lo. Talvez nem ele mesmo. As escamas o abatiam. As esperanças o acusavam. Ele não via mais o amor do Rei, e tantas coisas que o Rei lhe reservara.

Dentre tantas tristezas, umas palavras invadiram o coração da princesa. Não havia um sim ou um não, mas a certeza de que, dali para frente, só viria o melhor. Um dia ela ainda veria o príncipe, para sempre...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sonhos

Naquele dia, tudo parecia igual. As mesmas canetas, o mesmo ursinho, as mesmas lágrimas...
Mas estava diferente.

A palavra não era a mesma, ela se renovou. A fé não era a mesma, ela cresceu, suportou a dor. Não era mais um dia. Era menos um dia para que tudo acabasse.

O sonho da princesa naquela manhã acordou encoberto, misterioso, cheio de uma esperança incontestável. Para ela, era impossível o sonho real e o imaginário. Para ela, tudo já não se encaixava perfeitamente, algo faltava. De novo. Uma nova dor tentava se aproximar e fazer morada em seu coração.

Mas aquela voz, que sempre a acompanhava, estava mais forte que nunca. E ela, por dentro, se perguntava: "como pode o próprio Sol derramar novamente um raio sobre a minha vida? Será que já não tive minha chance, e essa chance se foi..."

Ela não podia, não, não podia se questionar e reclamar de seus rumos. Já lhe fora dada uma vida que ela desperdiçara antes, já fora agraciada com sentimentos e situações que jamais fora capaz de imaginar, de sonhar...

Em meio a mensagens, transformações e ensinamentos, a princesa tomou para si uma armadura e subiu ao Moriá. Rompendo os próprios limites humanos, entregou tudo o que restava e se apegou ao Rei. Esperou até o amanhecer, quando os sonhos não podiam perseguí-la mais.

E esperou, porque a noite continuava. Esperava, dessa vez, ver estrelas.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O destino

Me veio uma súbita inspiração - ou talvez seja apenas irritação - quando me lembrei de uma conversa de semana passada. A pessoa me disse que "tudo foi como Deus quis". Ok, existe um Deus que nos ouve e criou todas as coisas, mas o erro aí está em considerar que as coisas acontecem ao acaso. Ou, como dizem alguns, foi o destino ou a tal da Providência.

Não, não, não foi o destino. E Deus também nos deu algo chamado livre-arbítrio, e, de quebra, veio a responsabilidade por nossas ações. Assim, colhemos o que plantamos. É claro que, como está em Provérbios 3, há tempo para tudo debaixo dos ceus. Portanto, tanto bons quanto maus podem passar por situações confortáveis ou difíceis. Ou seja, o sol nasce para todos, a chuva cai sobre todos e qualquer um pode se tornar uma vítima de enchente...

Porém, é errado pensar que não existem alternativas, que tudo foi "porque Deus quis assim". Gente, o Senhor não é um tirano que empurra a vontade Dele guela abaixo. Pelo contrário, é tão educado que espera ser convidado para entrar em nossas vidas.

Além do mais, essa história de "porque Deus quis" era usada pela dominadora igreja católica durante a Idade Média, para que o povo não tivesse a curiosidade de descobrir suas origens e não lutasse contra injustiças sociais. Então, a expressão nasceu comprometida.

Desculpem, mas temos que assumir nossas responsabilidades sobre os fatos. É muito fácil jogar a culpa no destino e se negar a admitir equívocos. 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Desejo

Hoje descobri como sou teimosa... ainda mais do que pensei.
Mesmo com todas as portas se fechando, tenho algo estranho dentro de mim. Além de tudo, uma fé em algo impossível.
Mas não sei se isso vale... porque as pessoas estão cada vez mais duras, insensíveis...

Só Deus para dar forças.
Mas me parece que um raio de sol, do próprio Sol, invadiu minha noite sem estrelas. Talvez ainda haja amor e sinceridade nisso tudo.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Cansada

Vou usar esse espaço para fazer uma coisa que eu geralmente acho inútil. Mas, como preciso desabafar... lá vai.

Estou cansada. Da vida, do meu trabalho, da minha faculdade, dos meus compromissos, da droga dos meus sentimentos. Apesar de grata, estou cansada de pessoas me dizendo o que tenho que fazer, sendo que eu não quero. Exatamente, eu não quero fazer a maioria das coisas que tenho feito esses dias todos. Desde que começou esse ano tão atribulado, maldoso, estranho.

Odeio quando as pessoas acham que podem escolher por mim, dizendo: isso combina com você, com seu jeito; aquilo não. Afinal, quem é que sabe o que combina comigo? Vou ensinar uma lição do jornalismo: eu devo ser a primeira fonte a ser consultada quando o assunto é minha vida. Afinal, quem sabe dela sou eu!

Outra coisa: não quero saber de sugestões para meu futuro. Ele está nas mãos de Deus. Não quero ouvir que tenho que casar - sendo que NÃO quero! -, ou ter filhos, ou blábláblá. Nada contra ter filhos, mas como precisariam de um pai... eu com certeza estou repensando o assunto.

Acho que um trecho de música da banda Militantes resume bem meu estado. Estou cansada, sim. E mais que falta de vontade, me faltam forças para muita coisa. Assim, "eu tô cansada de tantas mentiras (realmente!), eu tô cansada da luz que não brilha, eu tô cansada de tanto esperar"!!!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Mudanças nas regras de reprodução assistida

A tecnologia evoluiu rapidamente nos últimos anos, em especial no que diz respeito à reprodução assistida. Porém, até o ano passado, não havia normas para algumas questões que sempre geraram dúvidas e mexeram com valores morais e com a ética médica.

Uma delas era o fato de somente casais terem o direito de recorrer às técnicas artificiais de reprodução. A Resolução aprovada no último dia 06 de janeiro afirma que "todas as pessoas capazes, que tenham solicitado o procedimento e cuja indicação não se afaste dos limites desta resolução, podem ser receptoras das técnicas de reprodução assistida, desde que os participantes estejam de inteiro acordo e devidamente esclarecidos sobre o mesmo, mediante legislação vigente".

Então, agora os solteiros estão liberados para ter filhos através desse método.

E, mais que isso, casais homossexuais também estão inclusos nas "pessoas capazes". "Porém, de acordo com nossa Constituição, quem tem direitos sobre o filho é a mãe, a pessoa que deu à luz", afirma o obstetra Gustavo Kröger, especialista em Reprodução Humana da clínica "Genics Medicina Reprodutiva e Genômica", em São Paulo.

O ginecologista explica que isso pode trazer algumas complicações para casais gays. Se forem duas mulheres, uma delas poderá gerar o bebê, e será oficialmente a mãe. Porém, a outra deverá recorrer à Justiça para ter direito sobre a criança.

Se o casal for do sexo masculino, a coisa é um pouco mais delicada. "Os dois precisarão de um útero e óvulo ‘emprestados’. E, por lei, só um parente de até segundo grau jurídico pode gerar o filho para esse casal, o que restringe as possibilidades praticamente à mãe, avó ou irmã", diz Gustavo. A restrição serve para evitar a exploração de pessoas mais pobres por meio das "barrigas de aluguel".

A segunda mudança importante nas regras de reprodução assistida no Brasil tem relação com o número de embriões que podem ser utilizados para que uma mulher tente engravidar. Antes, o número padrão era quatro óvulos fecundados para cada mulher - já que essa quantidade daria mais chances de pelo menos um embrião conseguir se desenvolver e chegar até o fim da gestação.

Com a nova Resolução, o número de embriões que pode ser utilizado depende da idade da mulher: se tiver até 35 anos, tem direito a dois; de 36 a 39, três no máximo. Somente aquelas que tiverem mais de 40 anos terão até quatro embriões disponíveis para tentar realizar o sonho de serem mães. "Isso acontece porque mulheres mais maduras têm menos chances de engravidar com a reprodução assistida", comenta o especialista.

Agora, o material genético de pessoas mortas também poderá ser utilizado - ou seja, elas poderão ter filhos após a morte. Mas, para isso, precisam ter deixado uma autorização por escrito.

Portanto, quem procura clínicas para congelar óvulos, espermatozoides ou embriões terá que deixar por escrito seu desejo, caso venha a morrer antes de usar o material.

No entanto, é aconselhável pensar em assuntos como herança, patrimônio, maternidade e paternidade afetiva antes de optar pelo uso do material genético de alguém que já morreu.

O especialista em reprodução humana acredita que, com essas recomendações, "a lei oficializou medidas de bom senso". É importante que um casal, ou mesmo um solteiro, pense muito e avalie todas as implicações, além das possíveis consequências antes de procurar uma clínica de fertilização para ter um filho. Será uma responsabilidade para toda a vida.

Por Priscilla Nery (MBPress)

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O que muda com as novas medidas de roupas?

Atire a primeira pedra quem nunca teve vontade de comprar a parte de cima de um conjunto e a parte de baixo de outro por causa do tamanho! O ruim é que, muitas vezes, isso não é possível.


Pelo menos por enquanto.Tudo porque o padrão de medidas para roupas femininas que conhecemos aqui no Brasil está com os dias contados. A partir desse mês fabricantes e lojistas iniciam os debates sobre as novas medidas, mudança que pode entrar em vigor ainda em 2011.

Para a consultora de moda Bia Kawasaki, "o padrão com certeza será instrumento facilitador na hora da compra de peças para o próprio guarda roupa ou na hora de presentear alguém. Haverá uma mudança de hábitos. Teremos nossas medidas anotadas em uma agenda, por exemplo."

Dentre as principais mudanças está o padrão que pode substituir as numerações atuais das roupas. Ele será mais complexo, pois vai contar com nada menos que 22 medidas. Mas calma. As já conhecidas por aqui devem coexistir com as novas nas etiquetas, por enquanto. Só após alguns anos é que devem ser totalmente banidas.

Outra coisa: os conjuntos de duas peças serão vendidos separadamente. Hoje, algumas lojas já oferecem biquínis com peças avulsas, e isso deve ser expandido para terninhos, tailleurs, etc. Agora, quem tem o busto maior e quadris menores - ou vice-versa - vai encontrar menos dificuldades na hora das compras.

Apesar de ser novidade no Brasil, o sistema de medidas existe na Europa e Estados Unidos há décadas. "O objetivo claro é acertar com mais exatidão a relação entre modelagem plana e biotipo real dos consumidores", acredita Bia. "Esta medida facilitará as vendas como um todo, principalmente o comércio de vestuário on line, e também desafogará o trânsito nos provadores (lojas de biquínis e lingerie não precisarão mais deles, ponto positivo para a higiene!)", completa.

Já para os fabricantes, a notícia não é tão boa assim. A expectativa é que, no começo, haja um aumento de custo no sistema de produção, principalmente no quesito modelagem/estoque. A dica para eles é pesquisar a diversidade corporal de suas clientes e começar as adaptações.

Veja, abaixo, uma lista com as medidas que devem entrar em vigor em breve:

Estatura: De acordo com o presidente da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), essa é a medida mais importante. Será considerada para a fabricação da maioria das peças.

Ombro a ombro: A medida vai de uma extremidade a outra das costas. Será fundamental na fabricação de blazers, blusas e vestidos.

Comprimento do braço: Será considerado em blazers e camisas.

Busto: Será levado em conta para as seguintes peças: blazers, blusas e vestidos.

Quadril: Precisará ser medido para a escolha correta de vestidos, calcinhas, saias, calças e bermudas.

Cintura: Também será importante para a compra de vestidos, calcinhas, saias, calças e bermudas.

Perna: Medida responsável pelo tamanho da lateral da calça.

Frente e verso: Para a produção de blazers.

Por Priscilla Nery (MBPress)

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Entender X Acreditar

Algumas situações são tão difíceis que é difícil pensar que vão passar um dia.
Algumas pessoas são tão amadas que machucam quem não deveriam.

Como eu gostaria de saber o que eu não sei... Como adoraria entender o porquê de tudo isso, ou pelo menos poder perguntar! Acho que esse é um dos meus piores defeitos: querer saber as razões de tudo, quando nem tudo tem uma razão. Pelo menos não uma que seja compreensível, suportável ou... humana.

Eu não quero mais viver sem acreditar. Não quero que meus dias passem vazios, sem Deus, sem amor, sem a verdade. Não quero esquecer aquilo que sempre aprendi. Não quero desperdiçar a vida, o bônus que Jesus me deu há alguns anos.

Mas não sei se aceito pagar certos preços, por pessoas e situações que talvez não valham a pena. Nem o meu choro. Nem mesmo minhas palavras.

Eu, um ser humano extremamente cuidadoso, desconfiado, perdi algumas qualidades e talvez o tato para perceber quando uma proposta não é verdadeira.

Agora, espero, sim. Que Deus olhe para mim, me ouça mais uma vez e que eu recupere essas qualidades que aprendi, que com dificuldade adquiri. Assim como um vaso, preciso ser quebrada e refeita. Provavelmente com um novo material, mais forte e resistente.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Risos

Apesar dos pesares, o que me reconfortou nessa virada de ano foi passar com uma palavra de Deus sobre a minha vida: é ano de Abraão! O homem que foi pai da fé, e sua vida se encheu de riso quando, aos 100 anos de idade - e com a esposa de 90 anos - teve um filho, chamado Isaque.

Como recebi essa palavra, fiquei mesmo pensando nso risos - onde encontrar risos em certas situações? Em dias um tanto deprimentes, Deus, com seus caminhos completamente novos, me ensinou. E andei rindo de mim mesma, de coisas tristes que aconteceram... de indecisões.

Isso inclusive ajudou a encarar e ver os problemas de outro ângulo. Por isso, super indico! Se acharem engraçado algo que disseram, riam! Riam com os amigos, no trabalho - meu caso -, enfim...

Pedi paz e Deus me mandou boas risadas! Amei ;)