segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Música em nossas vidas

"Nada pode me influenciar tanto assim, eu tenho a cabeça forte"(risos).
Gente, eu precisava começar assim hoje. Falar sobre um elemento tão importante da nossa cultura não é fácil, mas fica mais simples quando procuramos ser honestos conosco e com quem nos rodeia. E eu realmente tento ser honesta em meus textos, e vejo isso como um mínimo de consideração com você, meu leitor. Afinal, você lê meus textos porque quer, e isso é um tanto incomum!(risos)
Desde a antiguidade, a música tem sido instrumento de manifestação, opinião, dominação e identidade. Manifestações diversas foram e são feitas através de letras, ritmos mais agressivos ou não - fatores que são acrescidos da contribuição das tecnologias, normalmente. Opiniões são difundidas facilmente por meio de músicas que parecem inofensivas. Posso citar trabalhos da época da ditadura brasileira, por exemplo. Eles passavam mensagens de denúncia e oposição ao regime subliminarmente para que a crítica não impedisse sua disseminação.
A identidade dos povos sempre teve muito de música. O samba brasileiro, o "vira-vira" de Portugal são, sem dúvida, provas concretas dessa afirmação.
Bem, mas o que quero abordar melhor é a função de dominação que a música proporciona, já que faz parte da cultura. Em tempos remotos, quando um povo assimilava as músicas de outro, significava estar em processo de dominação. Por quê? Simples: observemos em tais condições as pessoas já teriam que saber a língua, o tipo de ritmo e até possuir conhecimento a respeito do tipo de instrumento do povo dominador. Hoje as guerras tribais - pelo menos literalmente falando - terminaram, porém a letra das músicas ainda influencia nossas vidas. Quem nunca se sentiu emocionado ou revoltado por causa de uma música? Por isso comecei com a frase que já tive o "privilégio" de ouvir. Para mim, não existe cabeça forte nem cabeça fraca. O que existe é uma pessoa que busca o melhor para si e para os que a rodeiam e outra que nem pensa nisso.
Não sei quanto a vocês, mas estou tentando escolher o melhor repertório, especialmente se tratando da letra. Já passou o tempo de sermos meros fantoches de pessoas que nem conhecemos e interesses que não têm nada a ver com os nossos.