quinta-feira, 17 de julho de 2008

Como boa estudante de jornalismo, cabia a mim opinar também sobre essa verdadeira relíquia que é nossa língua. Claro, não sou nenhuma especialista, mas vou usá-la diariamente como instrumento de trabalho, e isso já deve ser um motivo suficiente para entrar nesse assunto.
Sinceramente, já li muitas coisas a respeito das tais modificações da ortografia. Ao meu ver, só se fazem necessárias se forem simplificar nosso português. E nem tudo traz mais simplicidade, acreditem. Por exemplo: retirar um acento pode causar dúvidas no significado de certos vocábulos. Pareço uma conservadora afirmando isso, mas é verdade. Como iremos diferenciar "avó" de "avô"? Diremos: "avo macho" e "avo fêmea"? Ou tavez "avo femea", extrapolando de vez?
As mudanças devem ser feitas e fazem parte de uma língua viva como a nossa, mas precisamos tomar cuidado. Transformações drásticas acabam atrapalhando ao invés de ajudar. Tudo tem um tempo certo para adapatação, especialmente esse instrumento de comunicação tão importante. Simplificar sim, extrapolar, não. Todas as mudanças devem ser acessíveis tanto aos mais estudiosos e atualizados quanto aos mais marginalizados nesse assunto.