quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Tempo que não volta
Lembro de quando fiquei mocinha. Foi um trauma pra mim, que na época tinha 11 anos. Eu já tinha lido a respeito, era bem informada, mas foi ruim mesmo assim. E me fez mudar de uma hora pra outra, tive que crescer antes do que minha mente pedia.
Depois, percebi que a cada dia os pequenos são obrigados a crescer mais rápido. Algumas roupas de hoje sugerem que as crianças são "mini adultos". Os brinquedos são parecidos com trabalho, as menininhas adoram uma maquiagem e salto alto... Claro que, na hora de brincar, vale sim imitar a mãe - e é muito divertido! O problema é que muitas garotinhas querem sair com roupas de adulto e se comportam como moças.
O mal disso tudo? Não precisa ser psicólogo pra saber que uma infância perdida não pode ser recuperada. Uma vez que alguém perde aquela inocência, aquela essência infantil, pronto. Daí, quando essa pessoa se torna adolescente, ou mesmo adulta, tende a querer reviver coisas de criança e acaba tendo atitudes imaturas para sua idade.
Como já dizia Provérbios 3: "Há tempo para todas as coisas debaixo dos céus". Bom é viver cada etapa com intensidade. Acho que essa é uma lição valiosa para ensinarmos às crianças de hoje!
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