segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Se eu não tivesse...

"Ainda que eu falasse a língua dos anjos e dos homens, se não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o prato que tine." (1 Coríntios 13:1)
Amanhã eu faço um mês de namoro, e não poderia deixar de falar sobre a única motivação que nos leva até o fim de qualquer propósito, por mais difícil que seja: o amor. Sim, é um assunto muito apropriado, porque me impressiona a quantidade de vezes que esse sentimento incomparável é usado como desculpa e justificativa para atitudes tão absurdas.
Para começar, a língua portuguesa, ao meu ver, peca em usar uma única palavra para expressar algo tão vasto. Em grego há pelo menos três vocábulos que definem o que chamamos simplesmente "amor". O primeiro é eros. O segundo, fileo. O terceiro e mais importante, ágape.
Vamos lá?Só um pouco de paciência, prometo que é interessante analisar cada um separadamente. Eros significa o sentido mais usado para a palavra "amor": o amor entre duas pessoas no sentido de serem um casal, que normalmente vem acompanhado por uma atração física e às vezes por uma coisa chamada paixão. Segundo especialistas, o jovem Lindemberg sentia paixão pela adolescente Eloá, ou seja, era um sentimento de posse egoísta, extremista e sem controle. Esse é o tipo de amor mais comum e mais comentado atualmente.
O segundo vocábulo grego, fileo, representa o amor que experimentamos desde criança com nossos pais, amigos, etc. É um amor fraternal, próximo, e, por que não dizer, base para uma aliança de amizade. É o afeto que nasce simplesmente por uma pessoa ser da nossa família ou fazer alguma coisa admirável.
Quando Jesus perguntou a Pedro: "Tu me amas?" e ele respondeu: "Amo.", a tradução grega era:
- Pedro, agapas me?, disse Jesus.
-Fileo si, respondeu Pedro.
Ou seja, o apóstolo em questão amava Jesus como a um familiar ou amigo.
Então, o que o Senhor desejava mais dele? O amor ágape! Esse amor é aquele que facilmente transforma-se em entrega. De tempo, sentimento, valores pessoais, da própria vida quando necessário. É o incompreensível amor de Deus por nós, que O levou a entregar Jesus por nós. É o amor mais verdadeiro, desinteressado e eterno. É aquele que todos nós esperamos experimentar um dia, e que está, na verdade, disponível, já que Deus nos espera de braços abertos.
Quer ter uma motivação íntegra, verdadeira? Quer mesmo ter "um amor maior que você"? Então, experimente atender àquele pedido de Jesus...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Sem acreditar

É tão difícil acreditar hoje em dia...
...Num sistema político totalmente falido e infiel aos propósitos de serviço público, servindo quase inteiramente aos particulares.
...Em pais e autoridades que não seguem as regras nas quais eles mesmos dizem acreditar.
...Numa carreira profissional incerta, em constante mudança.
...Em "amigos" que só se interessam nas vantagens que podemos oferecer.
...Numa sociedade de valores no mínimo indefinidos, que condena certas atitudes de uma suposta liberdade que ela mesma propõe no seu "contrato" - a Constituição.
...Num sistema de produção repleto de crises.
...Numa felicidade tão distante.
...Na fidelidade que se desgasta com o tempo.

É ai que aparece uma certeza capaz de fornecer base para todas as outras. Sobrenatural, nosso Pai... É mais difícil acreditar?

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A opinião

Ai, ai... ouvimos tantas opiniões hoje em dia... Aliás, desde sempre. A diferença é que algumas são úteis e até necessárias. Não é o caso de alguns jornalistas que parecem não saber a diferença entre uma notícia e um texto opinativo, por exemplo, e vivem misturando as coisas. E depois ainda tenho que ouvir, em pleno domingo, meu tio - que é professor de história, não de comunicação - dizer que sabe mais que eu e que o curso de jornalismo é inútil. Bom, se ao menos o curso servir para definir os estilos de texto, já agradeço muito! E o meu sempre definiu isso muito bem.
Ah, outra coisa: a propaganda eleitoral é ótima, gente!(risos). Um espaço tão grande na televisão para cada um dizer o que bem entende sobre si mesmo e não haver nenhum debate sobre isso nas emissoras. Jesus... ! Não há nada como nossa televisão aberta!