sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O olhar

Olhei para trás, e tive medo. As dores passadas queriam retornar... e cismaram comigo. Tentava correr, mas não conseguia.
De repente, olhei para a direita... e dez mil tinham caído. Para a esquerda... e mil também caíram! Ai, só eu não era atingida, mas não sabia se isso era bom ou ruim. Achei que era péssimo, pois só eu era a "diferente". Eu queria apenas ser normal... Será que era pedir muito?!
Olhei pro chão, eu não tinha onde me firmar... era tudo areia fofa, nem uma coisinha forte que me aguentasse por mais de alguns segundos. Eu andava totalmente sem rumo. Mas andava...
Olhei pra cima, e vi quantas pessoas tinham mais que eu: casas, carros, atenção, amor, dinheiro, sei lá... tanta coisa!
Ai olhei pra frente!Lá estava meu alvo.
Agora posso caminhar outra vez.

domingo, 14 de setembro de 2008

Liberdade para os comentários

Pessoal, uma satisfação sobre os comentários excluídos: como já afirmei em outra postagem, podem discordar ou concordar, desde que seja com os textos!O que não tem nada a ver com eles, exclui mesmo, sem dó.
Apesar desse blog ser pessoal, não é qualquer coisa que serve de comentário.
Ademais, obrigada pela atenção de todos. Isso é um grande incentivo para eu continuar escrevendo sempre!
Amanhã tem mais!

sábado, 13 de setembro de 2008

E eu NÃO agrado!

Haha, todo blog tem que ter alguém bem infantil pra postar, não é? Se não, nem tem graça!(risos)
Como é bem interessante para mim, como jornalista e como presbítera também, que eu seja famosa - de um jeito ou de outro -, deixo meus sinceros agradecimentos àqueles que realmente não têm o que fazer, e que preferem visitar meu blog em vez de dormir ou brincar de carrinho!(risos)
Se Jesus não agradou a todos, eu é que não vou me preocupar com isso. Uma das poucas comunidades inteligentes do Orkut se chama: "Não vou mudar pra te agradar!". E, com todo o prazer que existe, escrevo: EU REALMENTE NÃO AGRADO, e isso é maravilhoso! Significa que naõ sou conivente com qualquer porcaria que aparece.
Então, meus caros leitores, sintam-se felizes por seres únicos.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Um poema pra variar: A sua carta

Quando sinto-me fraca
E a tristeza me vem chorar,
Abro sempre Sua carta
E me vejo a esperar...

Esperar a Sua volta
Sua carta não é só história;
Escreveu-me há tanto tempo,
Mas não é só uma memória.

Leio tanto, Lhe escrevo...
Cessa o pranto, vai-se o medo;
Na minha vida, Sua partida
Já não entristece a Sua ida.

A Sua carta
Me trouxe direção
E quem entendê-la
Achará a salvação.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Música em nossas vidas

"Nada pode me influenciar tanto assim, eu tenho a cabeça forte"(risos).
Gente, eu precisava começar assim hoje. Falar sobre um elemento tão importante da nossa cultura não é fácil, mas fica mais simples quando procuramos ser honestos conosco e com quem nos rodeia. E eu realmente tento ser honesta em meus textos, e vejo isso como um mínimo de consideração com você, meu leitor. Afinal, você lê meus textos porque quer, e isso é um tanto incomum!(risos)
Desde a antiguidade, a música tem sido instrumento de manifestação, opinião, dominação e identidade. Manifestações diversas foram e são feitas através de letras, ritmos mais agressivos ou não - fatores que são acrescidos da contribuição das tecnologias, normalmente. Opiniões são difundidas facilmente por meio de músicas que parecem inofensivas. Posso citar trabalhos da época da ditadura brasileira, por exemplo. Eles passavam mensagens de denúncia e oposição ao regime subliminarmente para que a crítica não impedisse sua disseminação.
A identidade dos povos sempre teve muito de música. O samba brasileiro, o "vira-vira" de Portugal são, sem dúvida, provas concretas dessa afirmação.
Bem, mas o que quero abordar melhor é a função de dominação que a música proporciona, já que faz parte da cultura. Em tempos remotos, quando um povo assimilava as músicas de outro, significava estar em processo de dominação. Por quê? Simples: observemos em tais condições as pessoas já teriam que saber a língua, o tipo de ritmo e até possuir conhecimento a respeito do tipo de instrumento do povo dominador. Hoje as guerras tribais - pelo menos literalmente falando - terminaram, porém a letra das músicas ainda influencia nossas vidas. Quem nunca se sentiu emocionado ou revoltado por causa de uma música? Por isso comecei com a frase que já tive o "privilégio" de ouvir. Para mim, não existe cabeça forte nem cabeça fraca. O que existe é uma pessoa que busca o melhor para si e para os que a rodeiam e outra que nem pensa nisso.
Não sei quanto a vocês, mas estou tentando escolher o melhor repertório, especialmente se tratando da letra. Já passou o tempo de sermos meros fantoches de pessoas que nem conhecemos e interesses que não têm nada a ver com os nossos.