Ontem eu entrevistei um psiquiatra (ótimo, por sinal) que me fez pensar e lamentar muitas coisas. É engraçado como eu tinha uma visão totalmente distorcida da psicologia e psiquiatria antes de estagiar na minha área... Muita gente pensa que eles são médicos de loucos. Eu não pensava exatamente isso, mas, graças a uns péssimos profissionais, minha ideia sobre esses médicos era de que eles são muito prepotentes, se acham donos da verdade. Mas não é bem assim!
Claro que existem os que pensam que são deuses, mas existem outros que realmente podem ser chamados de médicos, pois pesquisam, entendem e admitem que ainda há muitas partes desconhecidas da nossa alma. E, como não somos Deus, não controlamos a tristeza, angústia, alegria... enfim, não temos domínio sobre nossos sentimentos.
O psiquiatra disse uma verdade cruel de nossos dias: a busca de algumas pessoas por uma fórmula mágica que resolva seus problemas, que cure suas depressões. A bola da vez, que já foi a religião e a ciência (no sentido das descobertas), agora são os remédios! Virou moda ficar ansioso e tomar remédios, ficar triste e pedir outro medicamento, comunidades no Orkut, enfim...
Mas isso não resolve os problemas, só piora tudo! Quando essas pessoas vão perceber? Não adianta fugir do problema. Ninguém resolve situações (nem consigo mesmo) debaixo do cobertor. Às vezes precisamos de ajuda profissional, sim... E outras, as que nada resolveu, só Jesus mesmo resolve. Ele não deve ser a última cartada, mas a primeira, já que não causa dependência e não vai desprezar nossas decisões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário