Fui tirar fotografias para uma seleção de estagiários na faculdade.
Era uma manhã fria e nublada, tomei um pouco de garoa e tudo. Achei que seria fácil fotografar algumas pessoas, objetos, estacionamentos... até porque a máquina era profissional, tinha um zoom muito bom. Mas o problema foi exatamente esse: a máquina!
Gentee, que coisa mais "discreta" aquela máquina! Mal sai na rua, todos me olhavam, tentando se esquivar. Quando eu me posicionava pra fotografar, então... meu Deus, era um caos! Parecia que eu ia fazer algum mal àquelas pessoas.
A verdade é que ninguém queria aparecer numa foto de uma estranha andando pela avenida... nem subindo no ônibus, muito menos! Mas eu fotografei mesmo assim.
Foi uma experiência maravilhosa; me senti realmente jornalista, com todos os sentidos que essa palavra carrega, especialmente os "incômodos", tão necessários para termos certeza de nosso desejo por alguma coisa! Vou precisar - já preciso, aliás - de muita coragem pra me expor desse jeito.
Me lembrei de tudo o que aprendi sobre o trabalho, a melhor forma de agir... e percebi que pelo menos 90% disso veio da igreja. Eu descobri que todas as experiências de relacionamento interpessoal e de persistência diante das dificuldades e exposições que a Renascer passou e tem superado me forjaram forte, bem mais do que eu poderia imaginar...
Separar religião de trabalho é fácil. Mas não tenho uma religião, e sim um Consolador sempre presente. Separar Deus das minhas atitudes e escolhas, hoje, é impossível. E sou grata por isso também, com certeza!
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